Olá amigos! Como em mais um dia comum de estágio a professa me vem com a seguinte afirmação : "Gente já vou avisando vocês que a partir de hoje não farei mais as avaliações." Pois é... me assustei um pouquinho e já fui logo pensando nos vários testes existentes, várias maneiras de se mensurar a força muscular, como descrever o diagnóstico e em fim, depois que ela explicou percebi que o mais importante na hora de avaliar e reavaliar um paciente é o teste de força muscular, pois é ele quem nos guiará para o diagnóstica fisioterápico e para que possamos montar a conduta e acreditem ele também nos dará um certo direcionamento para os testes de avaliação.
É por isso que vou compartilhar com vocês mais essa informação valorosa em nosso meio.
Para começar uma breve definição: O que é força muscular?
É a capacidade de exercer força/tensão máxima para um determinado movimento corporal. O aumento da força é gradual e um fator decisivo para o seu aumento é a adaptação neural (melhoria da coordenação e eficiência do exercício físico). O aumento da massa muscular é determinante no aumento da força.
** Classificação do teste:
Grau 0 -> Nenhuma evidência de contração seja pela visão ou pela palpação
Grau 1 -> Ligeira contração, porém não há o movimento
Grau 2 -> Movimento através da amplitude completa, desde que eliminando a gravidade
Grau 3 -> Movimento através da amplitude completa, porém vencendo a gravidade e até mesmo uma pequena resistência
Grau 4 -> Movimento através da amplitude completa, vencendo a gravidade e contra uma resistência moderada
Grau 5 -> Movimento através da amplitude completa contra a gravidade e capaz de prosseguir contra uma grande resistência
Força muscular e a fisioterapia
A fisioterapia ajuda no fortalecimento muscular, especialmente quando há alguma debilidade como nos casos de imobilizações por gesso ou depois de um procedimento cirúrgico; ou ainda para reequilibrar uma musculatura de alguma articulação.
No primeiro caso, em apenas dois dias de imobilização há uma perda de 50% a 70% de força muscular, e consequentemente uma grande atrofia. Desta forma, devemos não só fortalecer mas, antes desta etapa, ''despertar'' o músculo para depois ganhar força.
Em um pós-operatório, a musculatura também passa por um processo de atrofia significativa devido à própria cirurgia, repouso e dor. Nestes casos a fisioterapia entra com um trabalho de fortalecimento por meio da cinesioterapia, em que há a aplicação de várias técnicas específicas para ganhar força muscular, mas sempre com um cuidado excepcional, pois cada cirurgia tem sua particularidade.
Para o reequilíbrio muscular devemos fortalecer aquele músculo débil para assim trabalhar em sinergia (em conjunto) com outros músculos, evitando um desequilíbrio articular, e consequentemente uma lesão futura. Deste modo, o objetivo é promover o fortalecimento global posterior a este equilíbrio muscular.
Rodolfo Parreira, fisioterapeuta
** Espero que ajude!!!!
Ranna Azevedo