"Conhecimento não é acúmulo de informação, mas sim competência para ação"

Eletrotermofototerapia


 
Aqui você encontrará de tudo um pouco e resumidamente para que possa estudar de maneira dinâmica e com ótimo aproveitamento! 




A Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. Embora seu desenvolvimento tenha se aperfeiçoado mais apenas nas últimas décadas, já na Antigüidade seu uso era empregado. Os registros mais antigos datam de 2.750 a.C., quando eram utilizados peixes elétricos para produzir choques nos doentes e assim obter analgesia local.
Os aparelhos de eletroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, são miliamperes e microamperes.Os eletrodos são aplicados diretamente sobre a pele e o organismo será o condutor. Na eletroterapia temos que considerar parâmetros como: resistência, intensidade, voltagem potência e condutividade.

Resistência é a dificuldade com que os elétrons percorrem um condutor. A resistência é medida em unidades chamadas Ohms e é representada pela letra R. Pode-se dizer que quanto maior for a quantidade de elementos resistivos se opondo a corrente maior será a resistência encontrada pela mesma ,visto que a resistência tem propriedade somatória. A relação existente entre os parâmetros elétricos é definida pela Lei de Ohm que simplificadamente nos diz que a corrente, num circuito elétrico, é diretamente proporcional à voltagem que é aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito. A Resistência gerada pela pele é chamada de impedância cutânea(Z) sendo o maior obstáculo as correntes de baixa freqüência. Essa impedância também sofre variações por fatores como : temperatura, pilosidade, gordura, espessura da pele, suor, umidade, tipo de eletrodo. Em relação à intensidade podemos utilizar o estabelecido pela Lei de Ohm.

Para iniciarmos nosso estudo, vamos falar primeiro sobre o processo de reparação tecidual, que é muito importante. Ele é estimulado pela inflamação, permite a remodelação estrutural e em alguns casos recupera a função. É dividido em duas etapas: cicatrização e regeneração.
Na cicatrização fica marca na área atingida, porém na regeneração o tecido retorna com as características do tecido original.

O reparo de um tecido pode ser dividido em 3 etapas:
- Inflamatória: Caracteriza-se pelo processo inflamatório e com ele dor, rubor, aumento da temperatura e edema.
- Proliferativa:  Nesta fase ocorre a mitose celular
- Reparadora:  É caracterizada pelas transformações que ocorrem no tecido de cicatrização, sendo estas devido à diminuição progressiva da vascularização e da quantidade de fibroblastos e a reorientação das fibras de colágeno.

Tipos de tecidos:
- Lábeis: Dividem-se continuamente. São encontradas na pele e mucosas
- Estáveis: Possuem pouca atividade mitótica. São encontradas nas células endoteliais, fibroblastos e células musculares lisa.
- Permanentes: Não se dividem, as lesões são irreversíveis. São encontradas nos neurônios e células cardíacas.

Fatores que determinam o tipo de regeneração:

                                       Regeneração                                    Cicatrização
      Células                   Lábeis e estáveis                                 Qualquer tipo
Tecido de sustentação          íntegro                                     Perda da integridade
    Gravidade                 Processos discretos                          Processos graves