"Conhecimento não é acúmulo de informação, mas sim competência para ação"

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Índice de Katz


O índice de Katz, foi criado por Sidney Katz, em 1963, para avaliar a capacidade funcional do indivíduo idoso. Katz estabeleceu uma lista de seis itens que são hierarquicamente relacionados e refletem os padrões de desenvolvimento infantil, ou seja, que a perda da função no idoso começa pelas atividades mais complexas, como vestir-se, banhar-se, até chegar as de auto regulação como alimentar-se e as de eliminação ou excreção.
As maiorias dos instrumentos atuais se basearam na de Katz.
O índice de Katz pode ser pontuado no formato Likert, onde cada tarefa recebe pontuação específica que varia de zero para a independência à três para dependência total. E no formato Guttman no escore dependente ou independente.
O Instrumento: Indice de Katz


Fonte: http://toneurologiaufpr.wordpress.com/2013/03/12/indice-de-katz/

domingo, 29 de setembro de 2013

Revisão de Técnicas Alternativas Complementares

Boa tarde amigos!
Como sei que não sou apenas eu que está em um enorme desespero, aqui vai alguma luz!

1. Tipos de Postura:
    * Postura Ativa: Quando há trabalho muscular para mantê-la. Divide-se em:
       - Estática: contração muscular isométrica
       - Dinâmica: contração muscular isométrica e isotônica
   * Postura Inativa: Quando não há trabalho muscular para mantê-la.

2. Objetivos da Reeducação Postural:
    - Diminuição da dor
    - Aumento do arco de movimento
    - Melhora da função muscular (Através do relaxamento, alongamento e fortalecimento)
    - Reeducação postural propriamente dita (através da propriocepção com espelhos)
    - Melhora da função respiratória

    Cuidados Gerais:
      - Evitar posturas estáticas
      - Apoiar os seguimentos corporais nas posturas determinadas ao repouso
      - Evitar compensações, pois geram tensão
      - Relaxamento

3. Escoliose:
    Desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S" ou "C". Na escoliose o corpo vertebral encontra-se rodado para o lado da convexidade da curva, enquanto os processos espinhosos rodados para a concavidade

    *Alterações cinético-funcionais:
      -> Diminuição da mobilidade articular
      - Protração do ombro: devido ao encurtamento do peitoral menor
      - Cabeça fletida e rodada para o lado do encurtamento e costelas elevadas para o lado do encurtamento: devido ao encurtamento unilateral dos escalenos
      - Cabeça anteriorizada: devido ao encurtamento bilateral dos escalenos
      - Tórax em posição inspiratória: devido ao encurtamento dos intercostais

    * Exercícios:
       - Sentado sob os calcanhares, os braços esticados indo em direção ao chão, desça lentamente enquanto solta o ar

        - Exercícios unilaterais: Flexão lateral do tronco p/ o lado da curvatura
        - Sentado sob os calcanhares, os braços esticados indo em direção ao chão, pedir ao paciente para deslizar o tronco e os membros superiores em direção ao lado convexo da escoliose, o que consiste no exercício de “deslizamento lateral”.
       - A “grande curva”, o paciente de gatas realiza uma extensão do membro superior e do inferior do lado da concavidade. Atentar para o paciente não tensionar o pescoço e a cabeça


4.  Hipercifose Dorsal:
     Aumento da curvatura fisiológica dorsal. Geralmente acompanhada de hiperlordose cervical e/ou lombar.

     * Alterações cinético-funcionais:
        - Geralmente hiperlordose compensatória
        - Projeção anterior da cabeça
        - Protração da cintura escapular
        - Aumento da tensão muscular do trapézio superior e paravertebrais lombares
        - Impotência funcional de paravertebrais dorsais
        - Fraqueza de rombóides
        - Aumento de tensão e/ou encurtamento de peitorais maior e menor

    * Exercícios:
       Os exercícios de extensão de tronco devem ficar de fora! Pois para tonificar paravertebrais dorsais sem prejudicar os cervicais e lombares os exercícios devem ser feitos com a cintura escapular (elevação, retração e depressão).
       Alguns exemplos:
       - Paciente em DV, apoiar o peito na maca e fazer a elevação de braço (Atentar para não haver compensações)
      - Paciente sentado, mover os cotovelos para trás, segurar por um tempo e relaxar

5. Hiperlordose Lombar:
   Aumento da curvatura fisiológica lombar. Diretamente relacionada ao equilíbrio ântero-posterior da pelve, que é determinado pela intervenção muscular de 4 grupos musculares, paravertebrais lombares e psoas que atuam em oposição ao reto abdominal e glúteo máximo.
 
  * Alterações cinético-funcionais:
     - Aumento da tensão e/ou encurtamento de paravertebrais e psoas
     - Impotência funcional de abdominais e glúteos

 * Exercícios:
    - Para alongar e relaxar o psoas e paravertebrais: Os exercícios tem que fazer o oposto ao movimento do músculo e deve-se pensar na mobilidade e estabilização do seguimento.
                - Paciente em DD, flexiona um joelho, estabiliza a pelve e retifica a coluna, com o outro joelho                        faz-se uma extensão
                - Paciente sentado e com a ajuda da bola suíça deverá empurrar, indo e voltando. O movimento                     deverá ser feito pelos braços
                - Poderá ser feito o exercício de Willians, desde que de forma ativa

     - Fortalecer abdominais e glúteos:
                - Tensão isotônica: extensão de CF
 

6. Reeducação Postural Global (RPG):
    - Método cinesioterapêutico
    - Age sobre o equilíbrio biomecânico e busca restabelecer o eixo postural fisiológico
    - Baseia-se nas posturas, porém junto à elas estão as manobras miofasciais, articulares e a cinesioterapia integral
    - Objetivos:
            - Eliminar as retrações das cadeias miofasciais través de um lento, progressivo e gradual                                 alongamento.

*Globalidade: Para se tratar a dor devemos percorrer o caminho inverso:
    dor-alt. função-alt. morfológica-compensação-dor-lesão

*Leis de Françoise Mézières:
  1. "Toda tentativa de correção local irá gerar uma compensação à distância"
  2. "Toda tentativa de tensionar uma cadeia muscular gera uma tendência de rotação interna dos membros (MMSS, MMII e mandíbula)"
 3. "Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular leva a tendência de um bloqueio respiratório em apnéia inspiratória"

*Principais Cadeias:
  - Cadeia anterior: formada por todos os músculos anteriores do pescoço até T4, diafragma, iliopsoas e tibial anterior. Composta pelas cadeias:
            - Anterior do pescoço: parte da base do crânio até T4
            - Cadeia do braço: Músculos flexores, adutores e rotadores mediais do MS
            - Cadeia dos lombos: diafragma e iliopsoas

  - Cadeia posterior: formada pela parte da base do crânio, músculos posteriores da coluna, da pelve, do fêmur, da tíbia, da planta dos pés, sobe pela região anterior da tíbia até a interseção proximal do tibial anterior

  - Cadeias cruzadas: são cadeias à direita e à esquerda que auxiliam as cadeias bases:
     - CC anterior esquerda: pelve esquerda até ombro direito
     - CC anterior direita: pelve direita até ombro esquerdo

** Se há maior tensão em cadeia anterior, o indivíduo tende a ter postura flexora e se há maior tensão em cadeia posterior, a postura tende a ser extensora!

  * Condições para o tratamento:
     - Quando houver dor
     - Alteração de função habitual
     - Quando as alterações levarem à exclusão social.

  ** Principais posturas para tratamento:
       - Cadeia posterior: paciente em DD, corpo alinhado, MMSS ao longo do corpo e sem rotação interna, CF a 90º, joelhos a 180º e pododáctilos em garra
      A partir daí evoluir para estender os joelhos o máximo possível, sem perder a postura, até chegar a 180º

       - Cadeia anterior: paciente em DD, corpo alinhado, MMSS ao longo do corpo e sem rotação interna, CF e joelhos a 0º, tornozelos a 90º e pododáctilos em garra
         A partir de flexão de CF e joelhos, estender o máximo possível, sem perder a postura, até chegar a              0º.

****PILATES:

- Objetivos Gerais:
   - Ter boa postura
   - Melhorar a coordenação motora
   - Aumentar a capacidade de concentração
   - Aprender a controlar a respiração e o centro de gravidade

- Benefícios:
   - alívio do stress
   - aumento da flexibilidade
   - estimulação da circulação sanguínea
   - melhora da força muscular e do tônus
   - melhora da coordenação motora e equilíbrio
   - construção de uma postura correta
   - aumento da consciencia corporal
   - promove perda de peso
   - melhora da concentração
   - diminuição da ansiedade

- Pode ser realizado:
   - no solo (com bola de pilates, tapete e uso de elástico)
   - com auxílio de aparelhos (cadillac, chair, reformer, barrel)

- Indicação:
   - gravidez e pós parto: entre as 13º e 40º semanas de gestação (facilitar o parto) e 1 mês após o parto (fortalecer os abdominais e músculos pélvicos, recuperar a forma)
   - crianças e adolescentes: aprender os limites do próprio corpo, desenvolver os músculos e ganhar flexibilidade e boa respiração
   - pessoas mais jovens: adquirir força e flexibilidade
   - pessoas de mais idade: forma de exercício de baixo impacto
   - recuperação de lesão: recuperar a força e mobilidade
   - atletas: ajuda a diminuir as lesões


************ INTRODUÇÃO À TEORIA YIN/YANG

- YIN  e YANG são opostos
- Um não existe sem o outro (interdependência)
- Estão em estado constante de mudança (interconsumo mútuo)
- Podem transformar-se um no outro (intertransformação)

**Teoria dos 5 elementos
Elementos        YIN               YANG
madeira           fígado             vesícula biliar
fogo                coração          intestino delgado
terra                baço              estômago
metal               pulmão           intestino grosso
água                rim                 bexiga

Generalizando, todo tratamento buscará uma das seguintes medidas de acordo com o caso:
  • Tonificar o Yang
  • Tonificar o Yin
  • Dispersar o excesso de Yang
  • Dispersar o excesso de Yin

Na prática, dependendo da condição, estratégias podem ser combinadas, por exemplo, dispersar o excesso de Yin e tonificar o Yang.
Yin-Yang e os seis fatores patogênicos:
YinYang
 Vento
FrioCalor
UmidadeSecura
 Calor do verão

Yin-Yang e o Corpo Humano:
YinYang
Frente (peito/abdômen)Costas
CorpoCabeça
Interior (órgãos)Exterior (pele, músculos)
Abaixo da cinturaAcima da cintura
Ântero-medialPostero-lateral
Superfície ventral do tronco e membrosCostas e superfície dorsal dos membros
EstruturaFunção
Sangue e Líquidos CorpóreosQi
ArmazenamentoTransformação
Órgãos sólidosÓrgãos ocos

Yin

Traduções: 1. feminino, passivo, princípio negativo na natureza 2. a lua 3. norte ou a parte sombreada de um monte 4. sul de um rio.

Yang

Traduções: 1. princípio da natureza positivo, ativo, masculino 2. sul ou parte ensolarada de um monte 3. norte de um rio.




quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Revisão de Patologia Geral

Boa tarde amigos! Em período de prova nada melhor do que estudar não é? Então vamos começar.

I. Célula:
 -> Unidade estrutural de todas as formas de vida e formam os diversos tecidos existentes.
 -> Podem ser divididas através da sua capacidade proliferativa em:
      - Células Lábeis: Possuem capacidade de se replicar e por isso após uma lesão se regeneram facilmente.
                                 Ex.: células epiteliais

      - Células Estáveis: Possuem uma atividade mínima de replicação e por isso possuem uma capacidade limitada para se regenerar.
                                  Ex.: osteócitos

      - Células Permanentes: Ficam constantemente na fase G0, ou seja, não se replicam.
                                          Ex.: Neurônios

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Um pouco sobre a Coluna Vertebral


Após várias tentativas do professor de me fazer aprender mais sobre a coluna vertebral, eis aqui o que aprendi em resumo! E olhe que está bem resumido e muito simples!

BIOMECÂNICA DA COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral é o eixo do corpo e deve conciliar dois imperativos mecânicos contraditórios: a rigidez e a flexibilidade. (Pois é! Ela tem que ter flexibilidade e ao mesmo tempo tem que ser rígida) - Ela consegue esta façanha graças à sua estrutura mantida. De fato, a coluna vertebral em conjunto pode ser considerada como o mastro de um navio. Este mastro, apoiado na pelve, continua até a cabeça e, no nível dos ombros, suporta uma grande verga transversal: a cintura escapular. Em cada nível existem tensores ligamentares e musculares dispostos como se fossem maromas, isto é, unindo o mastro à sua base de implantação, a pelve. Na cintura escapular encontra-se um segundo sistema de maromas que constitui um losango de eixo vertical maior e de eixo transversal menor. Na posição simétrica, as tensões estão equilibradas em ambos os lados e o mastro é vertical e retilíneo.
Na posição de carga de peso unilateral, quando o peso do corpo recai sobre só um membro inferior, a pelve báscula para o lado oposto e a coluna vertebral está obrigada a seguir um trajeto sinuoso: num primeiro momento, convexo na zona lombar para o lado do membro em descarga, a seguir, côncavo na zona dorsal e por último, convexo. Os tensores musculares regulam a sua tensão de forma automática para restabelecer o equilíbrio. Tudo isto acontece sob a influência do sistema nervoso central. Portanto, neste caso, se trata de uma adaptação ativa graças ao ajuste permanente do tônus dos diferentes músculos da postura pelo sistema extrapiramidal.
A flexibilidade do eixo vertebral é devido à sua configuração por múltiplas peças superpostas, unidas entre si por elementos ligamentares e musculares. Deste modo, esta estrutura pode deformar-se apesar de permanecer rígida sob a influência dos tens ores musculares. (Kapandji, 2009)

terça-feira, 23 de julho de 2013

Tendinites e Tenossinovites



São doenças que resultam do funcionamento inadequado dos tendões (os tendões são feixes de fibras que fixam os músculos aos ossos, transferindo a força muscular ao osso para produzir movimentos articulares).
Estas doenças podem envolver dois tipos de tendões: os que não se encontram envolvidos por bainhas tendinosas (por ex. os do braço) e os que funcionam dentro de limites mais estreitos, envolvidos por bainhas (por ex. da mão).


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Fisioterapia Vascular


fisioterapia vascular

A fisioterapia vascular é uma especialidade recente. Ela tem como função principal prevenir doenças que afetam o sistema vascular periférico, evitando ou postergando o processo cirúrgico. Um dos grandes avanços é visto em pacientes que tinham como prognóstico a amputação de membro. O programa desenvolvido pelo fisioterapeuta, com base em uma avaliação física, visa melhorar a circulação sanguínea e, assim, aumentar a resistência física aos exercícios e aliviar as dores.

Esse tipo de fisioterapia é indicada para tratar de doenças como úlceras venosas e em situações como edemas venosos, linfedemas, dor por aderências cicatriciais, pós-cirúrgico de varizes e síndrome do desfiladeiro torácico, entre outras. Outras indicações pode ser para aliviar os sintomas relacionados a problemas vasculares, como claudicação intermitente e cuidar de sequelas de doenças já instaladas, como pé diabético.

As técnicas utilizadas é a terapia e a drenagem linfática manual, cinesioterapia, termoterapia, enfaixamento compressivo, eletroterapia e programas de caminhada. As orientações dadas aos pacientes também são fundamentais para a boa execução das atividades diárias.


Fonte: http://fisioterapiamanual.com.br/blog/areas-da-fisioterapia/fisioterapia-vascular/

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mola Hidatiforme

Fuçando o facebook, olhem o que achei!



Mola Hidatiforme ou Doença trofoblástica gestacional:

-> É uma complicação da gravidez com potencial de evoluir para doença com comportamento maligno. Está incluída num grupo mais amplo conhecido genericamente como Doença Trofoblástica Gestacional e que compreende além da MH, as formas com comportamento maligno como a Neoplasia Trofoblástica Gestacional, o Coriocarcinoma e o Tumor Trofoblástico de Leito placentário, entre outras menos frequente.

FORMAS CLÍNICAS
 -Mola Hidatiforme
       mola completa
       mola parcial

-Mola Invasora
    Coriocarcinoma
    Tumor trofoblástico do sítio placentário

SINTOMAS E SINAIS CLÍNICOS
  - Aumento exagerado do utero
  - Ausencia de rechaço fetal e bcf
  - Hiperêmese gravídica
  - Comprometimento do estado geral
  - Hemorragia precoce
  - Dores abdominais e lombares

CONDUTA PARA O TRATAMENTO
  - Hemograma completo
  - Tipagem sanguinea
  - Rx de Torax
  - US pélvica
  - Dosagem de beta-HCG

Fonte: telessaude.medicina.ufc.br/midia_/palestras/.../mola%20hidatiforme.pdf

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fisioterapia preventiva no idoso


A fisioterapia preventiva para idosos reúne um conjunto de exercícios físicos e respiratórios que tem como objetivo manter a funcionalidade e o bem estar do idoso, assim como evitar ou retardar complicações.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Princípios fundamentais do alongamento

Receptores sensoriais relacionados ao alongamento 

Existem alguns sistemas orgânicos sensoriais proprioceptivos que respondem a um estímulo de alongamento. O órgão tendinoso de golgi detecta a tensão muscular; o fuso muscular detecta o comprimento relativo do músculo e os mecanorreceptores articulares detectam deformação mecânica dos tecidos. 

Órgão Tendinoso de Golgi (OTG) 

O OTG é uma estrutura encapsulada, localizada na junção músculo-tendinosa, nos tendões, e que está em série, em relação ao tecido muscular. É um mecanismo de proteção que inibe a contração do músculo respondendo através de suas conexões neurais, inibindo a elaboração de tensão no músculo (promovendo relaxamento muscular) e não permitindo a tensão nos músculos antagonistas. Tem um limiar muito baixo de disparo após uma contração muscular ativa e tem um alto limiar de disparo para o alongamento passivo. 

Em consequência de sua disposição anatômica, o OTG não é capaz de informar a respeito da variação de comprimento muscular (se o músculo encurta, ele sofre tração; se o músculo alonga, ele também sofre tração). Por isso, são designados como sensores de força, ou seja, estruturas responsáveis por informar ao SNC a magnitude do estado contrátil do músculo em cujo tendão está inserido. 


Diante da contração muscular, estes sensores enviam sinais para o SNC através da fibra aferente IIA. Esta fibra penetra na região posterior da medula e conecta-se a dois interneurônios: um excitatório, que transmite o impulso ao eferente do antagonista, e um inibitório, que bloqueia o sinal para a fibra motora do agonista, causando seu relaxamento máximo e impedindo sua contração por décimos de segundo. Assim que a tensão desaparece, o reflexo é interrompido, habilitando o músculo para novas contrações. 

O estímulo para o desencadeamento da atividade do OTG deve perdurar por cerca de 6 segundos. A contração do antagonista, simultaneamente ao relaxamento do agonista, tem por função evitar o processo de estiramento.

O reflexo miotático inverso está relacionado à proteção das estruturas relacionadas ao sistema musculoesquelético e à produção de força e movimento. 

Assim, se a tensão gerada atingir um nível crítico, potencialmente lesivo aos tecidos relacionados, incluindo a possibilidade de rompimento tecidual, o reflexo miotático inverso causa o relaxamento da musculatura que sustenta a carga, interrompendo o processo de contração muscular e produção de força.

Se um indivíduo tenta aparar ou segurar um objeto demasiadamente pesado, o primeiro reflexo ativado é o miotático, já que o primeiro estímulo é o estiramento, informando ao SNC o número de unidades motoras necessárias à realização do movimento e a magnitude de contração; a seguir, diante da constatação do dano iminente, o reflexo miotático inverso é ativado. Em outras palavras, a contração proporcional à carga elevada gera um grande aumento na tensão sobre o Órgão Tendinoso de Golgi.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/42823/principios-fundamentais-do-alongamento?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=51249439&utm_campaign=Top%2010%20-%20067%20-%20Fisioterapia&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qhl.gch.j.x.z09.wazlm.zf.fmbu.fmc#ixzz2SoJcJCs3


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/42823/principios-fundamentais-do-alongamento?utm_source=ALLINMAIL&utm_medium=email&utm_content=51249439&utm_campaign=Top%2010%20-%20067%20-%20Fisioterapia&utm_term=__gci5.sbv.nm.lv9.gahl.h.qhl.gch.j.x.z09.wazlm.zf.fmbu.fmc#ixzz2SoJXInkF

sábado, 20 de abril de 2013

AME: Atrofia Muscular Espinhal


A atrofia muscular espinhal (AME) tem origem genética e caracteriza-se pela atrofia muscular secundária
à degeneração de neurônios motores localizados no corno anteriordamedulaespinhal.D oença autossômica recessiva ligada ao cromossoma 5,relacionada ao gene da proteína de sobrevivência do neurônio motor(SMN).

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A Fisioterapia no Bruxismo



Bruxismo: sinais e sintomas

Se você acorda e os músculos da sua mandíbula estão doloridos ou com dor de cabeça, você pode estar sofrendo de bruxismo - um ranger ou um forte apertar dos dentes. O bruxismo pode fazer os dentes ficarem doloridos ou soltos, e, às vezes, partes dos dentes são literalmente desgastados. Eventualmente, o bruxismo pode acarretar a destruição do osso circunvizinho e do tecido da gengiva. O Bruxismo também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular (ATM).

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Aumentando o vocabulário!

- Abasia: dificuldade de deambular.
- Aerofagia: deglutição de ar.
- Agenesia: ausência de pavilhão auricular.
- Ageusia: ausência da sensibilidade gustativa.
- Agnosia Tátil ou Asterognosia: perda da discriminação tátil.
- Alopércia: queda de cabelos.
- Alotriofagia: tendência a comer material repugnante, como fezes, casca de ferida...
- Amastia: ausência de mamas.
- Amaurose: perda da visão.
- Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa.
- Anel de Schallski: próximo ao esfíncter inferior; causa disfagia intermitente; aparece em radiografias.
- Anestesia: perda da sensibilidade geral (dolorosa, tátil e térmica).
- Angina de Plati Vicent: hiperemia e placa branca nos lábios.
- Angina ou Faringoamigdalite: quando uma faringite leva à uma inflamação exuberante das amígdalas.
- Anidrose: ausência de sudorese.
- Anisomastia: tamanhos diferentes de mamas.
- Anorexia: perda do apetite.
- Anosmia: olfato ausente.
- Ânsia: contração rítimica dos músculos abdominais.
- Anúria: ausência de urina.
- Apetite: vontade agradável de se alimentar.
- Artéria em Traquéia de Passarinho: artéria dura, semelhante a uma traquéia.
- Astasia: incapacidade de ficar em pé.
- Astenia: indisposição.
- Asterognosia ou Agnosia Tátil: perda da discriminação tátil.
- Ataxia: incoordenação dos movimentos; pode ser atáxica (todos os testes de equilíbrio estão alterados, mas pioram com o paciente de olho fechado), cerebelar (todos os testes de equilíbrio estão alterados, mas não se alteram com os olhos fechados) ou funcional/fisiológica (é normal em crianças de até 1 ano e meio de idade).
- Atitude Genopeitoral: paciente em prece maometana; indica derrame pericárdico.
- Atitude Opstótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade para baixo; pode indicar histeria, meningite.
- Atitude Opstótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade para cima; posição fetal.
- Atitude Ortopnéica: paciente sentado com falta de ar e dispnéia.
- Atitude Pleurostótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade lateralizada (mas o paciente costuma estar em decúbito lateral).
- Atitude Squating: de cócoras; indica cardiopatia congênita.
- Atricose: sem pêlos.
- Azia: sensação de queimação no epigástrio.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Dor - Fisiologia da dor


Bom, hoje irei falar um pouco sobre a dor. Todos sentimos, podemos mensurá-la mas em fim.... Como funciona? Qual seu mecanismo?

Deixemos o blá blá blá de lado e vamos direto ao ponto. A dor é um mecanismo de defesa do organismo que alerta o cérebro que seus tecidos possam estar em perigo, mesmo que não tenha havido nenhuma lesão física. A resposta a dor varia de indivíduos, é complexa e envolve componentes sensoriais, comportamentais, emocionais e culturais.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Escala de Força Muscular


Olá amigos! Como em mais um dia comum de estágio a professa me vem com a seguinte afirmação : "Gente já vou avisando vocês que a partir de hoje não farei mais as avaliações." Pois é... me assustei um pouquinho e já fui logo pensando nos vários testes existentes, várias maneiras de se mensurar a força muscular, como descrever o diagnóstico e em fim, depois que ela explicou percebi que o mais importante na hora de avaliar e reavaliar um paciente é o teste de força muscular, pois é ele quem nos guiará para o diagnóstica fisioterápico e para que possamos montar a conduta e acreditem ele também nos dará um certo direcionamento para os testes de avaliação.

É por isso que vou compartilhar com vocês mais essa informação valorosa em nosso meio.

Para começar uma breve definição: O que é força muscular?

É a capacidade de exercer força/tensão máxima para um determinado movimento corporal. O aumento da força é gradual e um fator decisivo para o seu aumento é a adaptação neural (melhoria da coordenação e eficiência do exercício físico). O aumento da massa muscular é determinante no aumento da força.

** Classificação do teste:
     Grau 0 -> Nenhuma evidência de contração seja pela visão ou pela palpação
     Grau 1 -> Ligeira contração, porém não há o movimento
     Grau 2 -> Movimento através da amplitude completa, desde que eliminando a gravidade
     Grau 3 -> Movimento através da amplitude completa, porém vencendo a gravidade e até mesmo uma pequena resistência
     Grau 4 -> Movimento através da amplitude completa, vencendo a gravidade e contra uma resistência moderada
     Grau 5 -> Movimento através da amplitude completa contra a gravidade e capaz de prosseguir contra uma grande resistência


Força muscular e a fisioterapia

A fisioterapia ajuda no fortalecimento muscular, especialmente quando há alguma debilidade como nos casos de imobilizações por gesso ou depois de um procedimento cirúrgico; ou ainda para reequilibrar uma musculatura de alguma articulação. 

No primeiro caso, em apenas dois dias de imobilização há uma perda de 50% a 70% de força muscular, e consequentemente uma grande atrofia. Desta forma, devemos não só fortalecer mas, antes desta etapa, ''despertar'' o músculo para depois ganhar força. 

Em um pós-operatório, a musculatura também passa por um processo de atrofia significativa devido à própria cirurgia, repouso e dor. Nestes casos a fisioterapia entra com um trabalho de fortalecimento por meio da cinesioterapia, em que há a aplicação de várias técnicas específicas para ganhar força muscular, mas sempre com um cuidado excepcional, pois cada cirurgia tem sua particularidade. 

Para o reequilíbrio muscular devemos fortalecer aquele músculo débil para assim trabalhar em sinergia (em conjunto) com outros músculos, evitando um desequilíbrio articular, e consequentemente uma lesão futura. Deste modo, o objetivo é promover o fortalecimento global posterior a este equilíbrio muscular. 

Rodolfo Parreira, fisioterapeuta



** Espero que ajude!!!!

Ranna Azevedo

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Síndromes Neurológicas

Por diversas vezes ouvimos falar em síndromes, mas o que são?
Com a evolução do nosso conhecimento algumas sintomatologias antes consideradas como reflexos e uma doença bem individualizada, passaram a corresponder a um conjunto de patologias bem diferenciadas e passaram a ser chamadas de síndrome. Algumas patologias ainda são chamadas de síndrome por razões históricas, pois o conjunto de sinais e sintomas foram conhecidos antes de se conhecer a fisiopatologia e a etiologia. Em fim, síndrome é a reunião de sinais e sintomas que ocorrem em conjunto e caracterizam uma doença ou uma perturbação.
Hoje falarei globalmente sobre as síndromes neurológicas, mas deixarei algumas a fim de curiosidade para que pesquisem e depois postarei sobre cada uma.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Resistência Elástica Progressiva - Thera Band

A resistência elástica progressiva (REP),  conhecida como thera-band (na verdade, thera-band é o nome de um fabricante de REP) é um dos equipamentos mais versáteis com que o fisioterapeuta pode contar. Todo mundo sabe que as cores das faixas elásticas determinam a resistência que o paciente precisa superar para realizar o exercício. Mas... em meio ao meu estágio me surgiu uma dúvida que garanto não é só minha, qual a sequência das cores e quanto de carga (peso) equivalia as faixas?